A expansão do setor da saúde no Brasil é visível. Com novas tecnologias, exigências regulatórias e uma população mais envelhecida, hospitais, clínicas e laboratórios precisam cada vez mais de profissionais capacitados para lidar com um cenário desafiador e em constante transformação.
Porém, essa demanda crescente não é acompanhada pela facilidade em contratar. Encontrar o perfil ideal — e reter essa pessoa — tem se tornado um dos maiores gargalos do setor.
Por que está tão difícil contratar?
Não é só a escassez de profissionais formados que afeta o setor da saúde. Outros fatores contribuem diretamente para o cenário atual:
- Alta rotatividade, principalmente em funções operacionais
- Exaustão emocional e desgaste físico, comuns em ambientes de alta pressão
- Desalinhamento cultural, que impacta o clima interno e a experiência do paciente
- Processos seletivos apressados, que resultam em contratações frágeis
O que diferencia uma contratação bem-sucedida no setor?
Mais do que formação técnica, o que faz a diferença em um ambiente hospitalar é o conjunto de habilidades comportamentais e a capacidade de adaptação. A seguir, alguns critérios que todo processo seletivo na área da saúde deveria considerar:
- Agilidade e atenção ao detalhe
- Resiliência emocional para lidar com situações críticas
- Capacidade de atuar em equipe multidisciplinar
- Conformidade com protocolos e postura ética
- Comunicação empática com colegas, pacientes e familiares
Erros comuns que ainda vemos no RH hospitalar
Mesmo em instituições bem estruturadas, ainda é comum ver práticas que comprometem a qualidade da equipe:
- Contratar apenas pelo currículo técnico, sem avaliar soft skills
- Ignorar o impacto da liderança direta na retenção
- Não oferecer integração ou treinamento inicial adequado
- Agir sob urgência constante, sem espaço para planejamento estratégico
Esses fatores contribuem para ciclos repetitivos de contratação e desligamento, o que afeta produtividade, clima organizacional e, em última instância, o atendimento ao paciente.

Boas perguntas que todo RH da saúde deve se fazer
Durante um processo de recrutamento, vale refletir:
- Essa pessoa sabe trabalhar com pressão sem comprometer a qualidade?
- Ela está emocionalmente preparada para lidar com o ambiente hospitalar?
- A liderança atual está preparada para integrar e desenvolver essa pessoa?
- Esse profissional representa a cultura que desejamos fortalecer?
Fazer as perguntas certas pode evitar contratações equivocadas e reduzir a rotatividade de forma significativa.
Atenção às exigências legais e regulatórias
A contratação de profissionais da saúde também exige atenção às certificações, registros profissionais e normas técnicas específicas de cada função.
Garantir que o candidato esteja devidamente habilitado e regularizado junto aos conselhos de classe é essencial para evitar riscos jurídicos, auditorias negativas e, principalmente, preservar a segurança dos pacientes.
Na Extra Consult, levamos esse aspecto em consideração em nossos processos seletivos — sempre atentos às exigências formais da função e ao perfil da instituição contratante.
No setor da saúde, a urgência quase sempre vence a estratégia.
Mas e se o RH pudesse agir com mais planejamento, mesmo diante da pressão por agilidade?
Em muitos casos, o tempo investido na seleção certa evita a dor de cabeça meses depois.
Como a Extra Consult pode apoiar sua instituição
Sabemos que um processo seletivo bem conduzido é parte essencial da saúde organizacional. Por isso, aplicamos uma abordagem consultiva, que considera a realidade operacional da instituição, suas lideranças e sua cultura interna.
Mesmo que sua instituição nunca tenha terceirizado o recrutamento, vale considerar: ter um parceiro especializado pode ajudar o seu time de RH a focar onde mais importa — no desenvolvimento de pessoas.