O RH está deixando de ser apenas um suporte operacional para se tornar um agente de transformação estratégica. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas, transformação digital e novos modelos de trabalho, a área de Recursos Humanos tem um papel fundamental: identificar e desenvolver as habilidades certas para mover o negócio na direção do futuro.
Mas como isso se traduz na prática?
Segundo relatório da Korn Ferry, uma das principais tendências de aquisição de talentos para 2025 será o foco em funções que geram impacto direto no crescimento, inovação e transformação das empresas. Isso significa ir além do preenchimento de vagas e atuar de forma proativa, alinhando o RH à estratégia do negócio.
Priorize as funções que impulsionam transformação
O primeiro passo é claro: entender quais funções dentro da empresa são realmente estratégicas. Nem todos os cargos têm o mesmo peso no impacto organizacional, e mapear os papéis mais críticos é essencial para direcionar esforços de recrutamento e desenvolvimento.
Essas funções geralmente estão ligadas à inovação, à entrada em novos mercados, à digitalização de processos ou à escalabilidade da operação. Identificá-las permite construir uma abordagem de talentos mais precisa e eficaz.

Ações práticas para o RH atuar de forma estratégica
Para que o RH realmente lidere essa transformação, algumas ações práticas são fundamentais:
🔍 1. Análise preditiva de talentos
Mais do que olhar para o passado dos candidatos, é necessário avaliar o potencial de entrega futura. Ferramentas de análise preditiva, avaliações comportamentais e inteligência artificial ajudam a identificar quem tem a capacidade de crescer junto com o negócio — mesmo que ainda não tenha uma trajetória tradicional.
🤝 2. Estreitamento entre RH e áreas de negócio
RH e liderança precisam caminhar juntos. O alinhamento com as áreas de negócio é indispensável para entender as necessidades reais, os desafios do mercado e os objetivos estratégicos. Essa conexão permite construir perfis de sucesso (Success Profiles) mais assertivos.
🧭 3. Mapeamento de habilidades críticas
Depois de identificar as funções estratégicas, é hora de mapear quais habilidades técnicas e comportamentais são indispensáveis para essas posições. Isso inclui competências digitais, capacidade de adaptação, pensamento crítico, habilidades de liderança e inteligência emocional, entre outras.
🎯 4. Recrutamento orientado por impacto
A contratação deve estar focada em impacto, não apenas em histórico profissional. O currículo tradicional perde espaço para a análise de fit cultural, mentalidade de crescimento e capacidade de gerar resultados reais.
O RH como pilar da transformação empresarial
Empresas que ainda contratam com base em cargos genéricos ou perfis tradicionais correm o risco de estagnar. Em contrapartida, aquelas que colocam o RH no centro da estratégia, com foco em funções-chave e habilidades críticas, ganham vantagem competitiva — atraem os talentos certos, otimizam seus recursos e aceleram a transformação interna.
A transformação não acontece sozinha — ela começa com pessoas.
E as pessoas certas são aquelas com as habilidades certas, nos lugares certos.
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